SINERGIA E ALTERIDADE FUNDAMENTOS PARA A COOPERAÇÃO
Cooperação, competição e sustentabilidade
Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.
A necessidade de sustentabilidade nas ações e atividades humanas é percebida cada vez mais claramente pela população de nosso planeta. As divergências surgem quando consideramos como assegurarmos a sustentabilidade. Mais do que nunca o desafio é abandonar práticas e comportamentos voltados mais para o interesse individual no lugar de privilegiar as necessidades coletivas.
Como considerar cooperação e competição quando o objetivo é assegurar a sustentabilidade?
A presença avassaladora da competição em nossas atividades precisa ser encarada como importante, se não o principal obstáculo para que a sustentabilidade seja alcançada.
Consideremos a forma mais aguda de competição que encontramos entre os humanos: a guerra. Acredito não haver dificuldade para concordamos que a guerra como fonte de destruição de recursos, especialmente os humanos, é a competição que mais afeta negativamente a sustentabilidade que almejamos. Por outro lado, quando consideramos a cooperação que encontramos entre os povos, através da união em comunidades como os mercados comuns, é evidente que isso favorece a sustentabilidade. Muitas ações coordenadas por organismos internacionais são propósitos de cooperação para que graves problemas como a fome, o analfabetismo, o desrespeito aos direitos das pessoas e outros sejam minimizados ou mesmo erradicados.
A liberdade favorece a sustentabilidade enquanto a tirania e todas as formas de opressão tolhem a sustentabilidade. Sustentável é uma sociedade que assegura a liberdade para a circulação das riquezas, a movimentação das pessoas e o compartilhamento do conhecimento e a valorização das diferenças.
Esses são argumentos que apontam a cooperação como comportamento que favorece a sustentabilidade. Mas como devemos considerar a presença avassaladora da competição nas atividades empresariais, profissionais, esportivas, familiares, pessoais, ou seja, em quase todas praticadas pelos humanos?
Provavelmente logo argumentaríamos que a competição é que permite impulsionar o progresso individual e toda a sociedade. Acrescentaríamos que sem a motivação gerada pela competição ficaríamos paralisados na inércia.
Lembremos que competição implica em oposição que resulta em vencedores e perdedores. Sempre que existam perdedores haverá destruição de recursos que podem ser materiais ou humanos. Os humanos são afetados pela destruição de seu corpo ou pela estima e emoções negativas prejudiciais ao bem estar e felicidade. No exemplo da guerra já abordado fica evidente a destruição e a perda.
Consideremos a “guerra empresarial”. Quando uma empresa consegue potencializar o seu poder de competição pode eliminar um ou mais de seus oponentes que podem desaparecer do cenário e tornar inútil os seus recursos materiais e humanos.
Consideremos a “guerra esportiva”. De início precisamos distinguir os exercícios físicos que favorecem a saúde da competição propriamente dita. Os atletas de auto desempenho empregam exercícios que no lugar de obterem boa saúde acabam com lesões e desenvolvimento corporal limitantes do bem estar. Os resultados das “arenas” onde os vencedores são exaltados produzem maior quantidade de derrotados emocionais. Entre os torcedores o mesmo se reproduz: há vencedores e perdedores que em muitas oportunidades acabam por se confrontarem.
Os “pódios” das disputas esportivas também estão presentes nas escolas e no âmbito da família. A competição é estimulada produzindo lágrimas de alegrias e de tristeza. Em relação aos filhos a competição é estabelecida pela comparação entre irmãos, colegas e outros tomados como referência. Sabemos dos prejuízos que surgem da exaltação dos melhores e das críticas aos piores.
Nas artes, onde bastaria a contemplação são organizadas disputas, a harmonia e a beleza de cada manifestação cede lugar aos vencedores e perdedores na classificação de julgadores conhecidos como jurados.
Cabe destacar que um efeito perverso acontece quando os competidores vêm a vitoria ameaçada por insuficiência de capacidade, podem ultrapassar fronteiras éticas e adotarem meios reprováveis como o doping no esporte, a cola nas provas escolares, o suborno pelas empresas, a desqualificação caluniosa e ultimamente vimos a “desconstrução” nos debates e propaganda política. A desonestidade para vencer além de mau emprego de recursos prejudica a “sustentabilidade” do caráter das pessoas.
Autossuperação
Não haverá outra possibilidade que permita deixar a competição e que assegure um futuro melhor para os indivíduos e para a sociedade? Será que a principal virtude exaltada nos ensinamentos de Jesus não é a resposta para essa pergunta?
A virtude é aquela que assegura que cada um de nós sejamos melhores através do desenvolvimento de nossa capacidade de “amarmos a nós mesmos e ao próximo”. Jesus ensina a autossuperação. A autossuperação pode ser entendida como competição, porém consigo próprio e não com o próximo. Em relação ao próximo a virtude significa cooperação.
A autossuperação torna os indivíduos melhores e serão capazes de beneficiar os familiares, os amigos e todos com os quais se relacionam. Esses se capacitam a fazer do mundo um mundo melhor.
As empresas também podem adotar a autossuperação como diretriz de suas atividades. Não terão como objetivo derrotar ninguém, contudo procurarão aperfeiçoar continuamente aquilo que produzem. Pela autossuperação buscarão identificar as oportunidades de cooperação com seus clientes, fornecedores, com a comunidade, com aqueles que antes competiam ferozmente e com o meio ambiente. Serão reconhecidas como instituições sustentáveis.
Tesouro de Bresa
O conto “Tesouro de Breza” ilustra bem os benefícios da autossuperação.
Houve outrora, na Babilônia, um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim, homem inteligente e trabalhador, que não perdia a esperança de vir a ser riquíssimo. Como e onde, no entanto, encontrar um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, rico e poderoso? Um dia, parou na porta de sua humilde casa um velho mercador da Fenícia, que vendia uma infinidade de objetos extravagantes. Por curiosidade, Enedim começou a examinar as bugigangas oferecidas, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos. Era uma preciosidade aquele livro, afirmava o mercador, e custava apenas três dinares.
Era muito dinheiro para o pobre alfaiate, razão pela qual o mercador concordou em vender-lhe o livro por apenas dois dinares.
Logo que ficou sozinho, Enedim tratou de examinar, sem demora, o bem que havia adquirido. E qual não foi sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda: "O segredo do tesouro de Bresa." Que tesouro seria esse? Enedim recordava vagamente de já ter ouvido qualquer referência a ele, mas não se lembrava onde, nem quando. Mais adiante decifrou: "O tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha encontrá-lo”.
Muito interessado, o esforçado tecelão dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, para apoderar-se de tão fabuloso tesouro. Mas, as primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos, o que fez com que Enedim estudasse os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas e o idioma dos judeus. Em função disso, ao final de três anos Enedim deixava a profissão de alfaiate e passava a ser o intérprete do rei, pois não havia na região ninguém que soubesse tantos idiomas estrangeiros.
Passou a ganhar muito mais e a viver em uma confortável casa.
Continuando a ler o livro, encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras. Para entender o que lia, estudou matemática com os calculistas da cidade e, em pouco tempo, tornou-se grande conhecedor das transformações aritméticas. Graças aos novos conhecimentos, calculou, desenhou e construiu uma grande ponte sobre o rio Eufrates, o que fez com que o rei o nomeasse prefeito.
Ainda por força da leitura do livro, Enedim estudou profundamente as leis e princípios religiosos de seu país, sendo nomeado primeiro-ministro daquele reino, em decorrência de seu vasto conhecimento.
Passou a viver em suntuoso palácio e recebia visitas dos príncipes mais ricos e poderosos do mundo.
Graças ao seu trabalho e ao seu conhecimento, o reino progrediu rapidamente, trazendo riquezas e alegria para todo seu povo.
No entanto, ainda não conhecia o segredo de Bresa, apesar de ter lido e relido todas as páginas do livro.
Certa vez, então, teve a oportunidade de questionar um venerando sacerdote a respeito daquele mistério, que sorrindo esclareceu:
- O tesouro de Bresa já está em seu poder, pois graças ao livro você adquiriu grande saber, que lhe proporcionou os invejáveis bens que possui. Afinal, Bresa significa "saber"...
Com estudo e trabalho poude o homem conquistar tesouros inimagináveis. O tesouro de Bresa é o saber, que qualquer homem esforçado pode alcançar, por meio dos bons livros, que possibilitam "tesouros encantados" àqueles que se dedicam aos estudos com amor e tenacidade.
Sinergia e alteridade
Ao considerarmos a sinergia e a alteridade teremos maior compreensão dos benefícios da cooperação e como alcançar capacitação para deixarmos a competição e sermos todos vencedores pela cooperação.
Sinergia
O que é sinergia? Em uma definição simples, significa que o todo é maior do que a soma das partes. Significa que a relação estabelecida entre as partes é, em si e por si, também uma parte. Não apenas é uma parte, e sim a parte mais catalítica, mais poderosa, mais unificadora e mais excitante.
A sinergia está em toda parte, na natureza. Se você colocar duas plantas da mesma espécie lado a lado, as raízes se misturam e melhoram a qualidade do solo, de modo que as duas plantas crescem melhor do que se estivessem separadas. Ao colocar duas peças de madeira juntas, elas aguentarão muito mais do que o peso suportado por cada uma separadamente.
O todo é maior do que a soma das partes. Um mais um deixa de ser dois, é igual a três ou mais. A essência da sinergia é valorizar as diferenças, respeitá-las, investir nos pontos fortes, compensar as fraquezas.
Os centros comerciais como os shoppings e ruas que concentram muitos estabelecimentos são exemplos de sinergia. A concentração confere aos centros poder de atração maior do que aquele que cada estabelecimento consegue. Quanto maior o número de estabelecimentos maior será o poder de atração em relação aos consumidores da vizinhança e de outros que podem vir de grandes distâncias.
Os shoppings são mais atrativos por oferecerem uma composição de lojas que formam um mix atraente, disponibilizam oportunidades de lazer, facilidade de estacionamento, proteção das intempéries e maior segurança.
A vantagem de agrupamentos formados por diversos tipos de estabelecimentos também acontece quando isso diz respeito a estabelecimentos do mesmo ramo. Pode parecer estranho que estabelecimentos que exercem atividades concorrentes encontrem vantagens ao se agruparem. Concorrentes organizados lado a lado também colhem benefícios da sinergia como podemos verificar em vários exemplos encontrados na cidade de São Paulo.
Um encontrado na Rua Florêncio de Abreu, lá podemos encontrar muitas lojas que vendem ferramentas, material elétrico, parafusos e outras coisas. Se formos à Rua Conselheiro Crispiniano iremos encontrar grande quantidade de lojas de cine foto, todas as marcas estão de alguma forma representadas. Há ruas especializadas para vender artigos para as noivas. Outro dia andando pela cidade fiquei surpreso na Rua São Bento com a presença de financeiras ofertando crédito às pessoas que por lá passavam, uma loja ao lado da outra.
Isso pode parecer estranho, qual é a vantagem de um determinado ramo de atividade se concentrar num único ponto? Não seria um contra senso ficarem lado a lado, pois são concorrentes, não seria mais adequado ficarem longe em lugares diferentes?
Entretanto a realidade mostra algo diferente. Essa reunião de empreendimentos com o mesmo propósito num único ponto adquiri uma força de atração muito grande e lá chegam pessoas de partes distantes que não procurariam caso não houvesse essa oferta potencializada.
A organização de centros comerciais não é a única forma para que as empresas e outros estabelecimentos possam alcançar benefícios graças à sinergia. Elas podem se reunir através de associações, sindicatos e de outras formas que possam assegurar a concretização de objetivos comuns.
Vale destacar a cooperação muito presente entre as empresas quando procuram estabelecer “parcerias”. No lugar de posições antagônicas entre fornecedores e seus clientes procura-se conduzir as negociações de forma a assegurar resultado favorável para as partes envolvidas. É o que conhecemos como negociação “ganha-ganha”.
Acredito que as empresas poderão ampliar o reconhecimento de outras sinergias e ampliar as possibilidades de cooperação.
Alteridade
“Alteridade significa considerar, valorizar, identificar, dialogar com o outro. Diz respeito aos relacionamentos tanto entre indivíduos como entre grupos culturais. Na relação alteritária, o modo de pensar e de agir, as experiências particulares, são preservadas e levadas em conta sem que haja sobreposição, assimilação ou destruição. Alteridade seria, portanto, a capacidade de conviver com o diferente, de se proporcionar um olhar interior a partir das diferenças. Significa que eu reconheço “o outro” também como sujeito de iguais direitos. É exatamente essa constatação das diferenças que gera a alteridade”. (*)
“Olhe para os dedos de sua mão... Eles são diferentes. Ainda bem. Exatamente por serem diferentes eles são harmoniosos quando vistos em conjunto. Já imaginou se eles fossem todos iguais? Certamente teríamos dificuldade de fazer o que fazemos de maneira tão natural. A humanidade, pode-se dizer, é semelhante a uma mão. Somos diferentes numa família. Somos diferentes numa região. Somos diferentes numa nação. A diferença é inerente, portanto, à natureza humana. Que bom que assim seja. Mesmo óbvio esse raciocínio, o homem tem demonstrado ao longo de sua história ser incapaz de reconhecer e conviver pacificamente com o diverso, com o plural. Em função disso, ele tem alimentado as guerras, os movimentos de intolerância de toda sorte, as antipatias gratuitas, os separatismos, o racismo, a exclusão, a intolerância, a discórdia, o seu próprio desequilíbrio, enfim”. (*)
“Eis o desafio: estabelecer uma relação pacífica e construtiva com os diferentes. Um caminho de superação deste embate estaria baseado em três fases: identificar, entender e aprender com o contrário. Ao se deparar com o diverso deve-se, inicialmente, retirar da mente qualquer “preconceito”, deixar-se livre para receber o conteúdo do outro sem opinião formada. Em seguida, é necessário procurar as razões pelas quais o outro concebe as coisas do seu jeito, desenvolver uma certa capacidade de entendimento e, mais ainda, de convivência fraterna”. (*)
(*) Texto colhido em várias páginas da internet. Não consegui precisar a autoria.
Alteridade e sinergia
Ao compreendermos a sinergia daremos especial importância para as diferenças. A soma das diferenças produz como resultado a sinergia.
Nas empresas poderemos encontrar o exercício da alteridade/sinergia no desenvolvimento da função de liderança. O líder procura orientar o seu grupo para esse propósito. Consegue fazer que haja a somatória da contribuição de cada um dentro do grupo conseguindo resultado superior se cada um fosse realizar as suas atividades partindo de interesse puramente individual. O líder consegue perceber a importância de criar um clima de cooperação no trabalho.
Precisamos estender essa ideia da cooperação, apoiada na sinergia para situações onde hoje estamos em pleno conflito. No mundo empresarial percebemos isso com muita frequência, empresas de um mesmo ramo procurando incapacitar o outro de poder continuar exercendo sua atividade. Ao buscarem as sinergias que permitam trabalharem em uma mesma direção terão resultados superiores aos que conseguem mediante competição feroz.
Vamos imaginar isso em relação às nações, conseguiríamos coisas fantásticas na hora que percebêssemos que não é através da hostilidade que iremos construir condição mais favorável para a população que habita esse planeta. A sinergia é recurso que recebemos para aprimorarmos nossa vida.
Quando expomos nossas ideias, pela contraposição às ideias dos outros o que procuramos é convencer que estamos certos e os demais errados. Se adotarmos procedimento de entender outro criamos um clima favorável para que nossa opção possa ser entendida e mesmo aceita.
Temos muito mais a ganhar quando incorporamos a visão que o outro tem para oferecer, que pode ser uma ideia, uma experiência ou um relato de um acontecimento de sua vida. Mas a nossa tendência não é essa e sim de querer fazer com que os outros fiquem iguais a nós. Ao fazermos das pessoas uma espécie de clone de nossa individualidade estamos de fato abrindo mão dos benefícios que a sinergia permite.
Quando percebemos que as pessoas são diferentes e que isso não é uma mal, pelo contrário é algo bom que permiti somarmos as diferenças e ter muito mais do que nossa visão isolada permite. Podemos exercitar essa capacidade nas mais diferentes situações que temos na vida.
Numa sala de aula o professor pode criar ambiente em que a sinergia é considerada e incentivar a participação dos alunos no processo de aprendizado. O professor não fica limitado as suas opiniões ou expressa seu conhecimento sem perceber a contribuição que os alunos possam dar. Há experiências onde as classes tem oportunidade de se valer da sinergia e de conseguirem resultados superiores.
É comum também em reuniões nas organizações econômicas, políticas e sociais a existência de entraves ao sucesso quando os participantes querem fazer prevalecer sua posição particular, sua visão de mundo. Os grupos de trabalho são mais produtivos quando incorporam a contribuição de todos. Surgem alternativas promissoras para o equacionamento das questões abordadas.
A sinergia é algo que podemos exercitar conosco mesmo quando num processo de introspecção buscamos nosso mundo interior. Muitas vezes percebemos vozes interiores discordantes, sugerindo irmos numa direção e outras sugerindo outra coisa. Ficamos confusos com essas divergências que soam como incoerências. Se tivermos a capacidade de aproveitar a sinergia veremos que mesmo nessas aparências de contradições que se manifestam em nosso íntimo também é possível visualizarmos possibilidades somarmos ou conciliarmos os opostos no lugar que lutarmos para eliminar o que refutamos ou queremos ignorar.
Devemos começar por nos aceitar como somos para que fiquem evidentes nossas potencialidades e nossas aparentes fraquezas, mas não através de uma luta interior e muito menos nos desvalorizarmos por não percebemos de forma clara nossas possibilidades. Procuremos fazer com que nossas potencialidades sejam somadas dentro dessa visão de que a cooperação é o grande combustível que permite percorremos os caminhos da nossa vida e daqueles com quem convivemos de forma mais conveniente.